Os dois rapazes, que eram primos, estavam petrificados a tentar perceber a quem pertencia a sombra que vagueava no meio do mato e se aproximava da jaula onde estavam presos. Parecia ser alguém grande e forte que afastava as grandes árvores que se punham no caminho.
Finalmente apareceu! Era um homem alto e musculoso, de cabelos louros que brilhavam, mesmo com a pouca luz que havia. O homem destruiu o cadeado e consegiu puxar a porta da jaula, deixando assim André e Diogo escapar.
Estava a anoitecer e a ficar frio. O homem pegou numa mochila que trazia e deu-lhes cobertores. Logo de seguida fez uma fogueira e os três sentaram-se à sua volta.
Só depois é que souberam quem era o homem que os tinha salvo: Rafael Sousa de 32 anos, um aventureiro que estava de passagem pela cidade e se tinha perdido na montanha. André e Diogo apresentaram-se. Disseram-lhe quantos anos tinham e que eram de Aveiro.
Rafael queria saber a sua história antes de os ajudar a sair, mas achou melhor contarem no dia seguinte e dormirem.