Vida numa Casiocracia - Chapter 5
Mathilda abriu a boca de espanto e, antes que pudesse dizer algo, Joanna correu até à porta e perguntou, apressadamente: ” Uma mensagem? Que mensagem? “ O Guarda disse, com uma voz severa: ” Calma, menina. Onde está o dono da casa? “ ” Sou eu. “ respondeu Mathilda, como se tivesse regressado de um estado sonolento. ” Dê-me a mensagem e acabaremos com isto o mais rápido possível, está bem? “ disse Mathilda, agora mais séria. O Guarda dirigiu a mão a uma bolsa de couro pendurada na sua cintura e retirou um pergaminho, amarrado com uma fita dourada, a cor do Governador, e um selo de lacre vermelho, que significava que a mensagem fora escrita pelo Conselho de Anciões. Mathilda agradeceu e ambas, tanto avó como neta, entraram na casa. Mathilda pediu a Joanna, ansiosa por ler a carta, que acendesse todos os candelabros e candeeiros na casa, que, felizmente, eram muitos. A casa estava agora iluminada, com uma poderosa chama que incendiava o coração delas, quase morrendo de ansiosidade para ler a carta.