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Vida numa Casiocracia - Chapter 4

Ambas se levantaram, ainda sonolentas, e abriram o armário da cozinha, tirando duas velas. Acenderam-nas, e Mathilda pegou numa, enquanto Joanna pousava a outra na bancada, e Mathilda dirigiu-se à porta, abrindo-a. O homem que estava na soleira vestia uma armadura prateada, com o brasão de Central (um círculo preto com um ponto de ouro no meio) e era um Guarda, que protegia a cidade de tudo o que pudesse acontecer. Mathilda sorriu e perguntou: ” Boa noite, senhor Guarda. Em que o posso ajudar? “ O homem olhou para a casa, ainda escura, e disse: ” O horário do Gerador era às sete da tarde, sabia? São duas da noite.” O tempo em Central media-se de uma maneira diferente da nossa. Mathilda franziu o sobrolho e disse: ” A sério? Não devo ter visto bem o quadro de avisos hoje, senhor Guarda. Agora, com licença, eu e a minha neta vamos dormir. “ Mas, antes que ela tivesse tempo de fechar a porta, o Guarda colocou o seu pé à frente da porta, deixando-a aberta. ” Espere. Tenho uma mensagem oficial para si. “

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