O menino de ouro
Como mais velho, Diogo tinha de tomar bem conta de André, por isso, disse para ele ficar ao pé do sítio onde deviam estar as escadas enquanto procurava alguém.
Minutos depois, Diogo apareceu com um ar murcho.
-Não há ninguém e não encontrei nada que pudesse mudar a rota. Vamos morrer!
André quase que começou a chorar. Era corajoso, dizia que não tinha medo de nada, nem de morrer, mas na altura sentia-se uma menina pequenina vestida de rosa.
Depois de muita busca, encontraram alimentos e água no navio. Apetecia-lhes mesmo ir para a água, pois tinham escorregado em poças de petróleo que estavam em todos os lugares do petroleiro, o que não devia ser.
Os alimentos chegaram-lhes para três dias, na altura em que encontraram uma ilha.
Era verdejante, cheia de frutos e água, animais por todo o lado. Caminharam pela ilha maravilhados com tudo o que os seus olhos viam. Foi quando se lembraram como a família se devia sentir sem eles… deviam ser famosos pelo desaparecimento misterioso. Mas continuaram a caminhar.